Santaluziense 0-1 Farense
Cerca de 300 espectadores
Onze inicial
Sérginho, Guiné, Tiago Grosso, Arlindo, Rúben, Clemente, Luís Carvalho, Paulo Jorge, Márcio, Paulo Aquino, Igor
Jogaram ainda
Paulinho, Jeremias, Athos
O Farense terminou o campeonato com uma vitória em Santa Luzia (Tavira), fechando assim em beleza uma excelente temporada, que culminou com a subida de divisão e o título de campeões distritais da 2ª divisão algarvia.
Num terreno pelado, e com tempo ventoso, lembre-se que o terreno de jogo situa-se junto à Ria Formosa, as dificuldades foram muitas para ambas as equipas, em controlar a bola e em criar situações de golo. Na primeira metade ocorreu apenas uma para cada equipa, e de todo semelhantes, com os avançados isolados a permitiram a defesa dos guarda-redes. Assim com justiça chegou-se ao intervalo em branco.
Na segunda parte do jogo, o Farense entrou ligeiramente melhor e mostrou ligeiro ascendente, mas as dificuldades em criar lances perigosos continuaram. Curiosamente foi já com o Farense reduzido a 10 elementos, por expulsão de Guiné após ter visto o 2º cartão amarelo, que o Farense em tempo de descontos, na marcação de um livre na quina da área, Jeremias marcaria superiormente
Para o final da partida e do campeonato estava reservada uma "triste" imagem da nossa força de segurança. Alguns adeptos e elementos da claque farense "South Side Boys", foram identificados pela GNR, por terem entrado no terreno de jogo após o seu término, para confraternizar com jogadores e equipa técnica, como aliás ocorre em qualquer campo em fim de campeonato. Não se percebeu esta atitude dos elementos da Guarda Nacional Republicana, que após realizarem o seu trabalho quiseram entrar na "festa" e acabar com ela. Note-se que já durante o jogo, o único bar improvisado da equipa do Santaluziense havia sido fechado pela própria força de segurança, evitando assim que o clube da casa pudesse amealhar uns euros que de certo tanta falta fazem. Enfim, o futebol amador já enfrenta tantas dificuldades, com jogadores que na maioria das vezes nada recebem, com os estádios na grande maioria vazios, e as entidades que deviam saber distinguir com um mínimo de prudência o que é ou não prejudicial "alegram-se" a tentar destruir o que pouco resta.
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