Farense empata e sobe à liga Ledman 3 anos depois!
Está confirmado. O Farense vai jogar na Segunda Divisão na próxima temporada. A equipa algarvia eliminou o Vilafranquense ao empatar (1x1), depois de ter conseguido uma vantagem de três golos na primeira-mão que foi bem gerida pelo conjunto de Rui Duarte. Para coroar uma época de sonho para a formação de Faro falta apenas o título de campeão do Campeonato Nacional, que irá ser decidido no Jamor, diante do Mafra.
A equipa de Vila Franca ainda ofereceu uma boa oposição, mas a pressão de ir à procura do resultado acabou por pesar bastante. Ainda assim, uma bela campanha da equipa de Vasco Matos neste Campeonato de Portugal. Tranquilidade de um lado, nervos do outro A vantagem trazida de Faro dava boas perspetivas ao Farense, que com essa tranquilidade conseguiu entrar melhor na partida. O Vilafranquense jogava com a pressão de procurar marcar cedo e teve dez minutos de grandes dificuldades, que acabaram por ser ultrapassadas.
A formação de Vila Franca soltou-se da pressão inicial e começou a assumir o jogo e a aproximar-se da baliza de Miguel Carvalho. A dinâmica criada nos corredores, onde os laterais estiveram particularmente ativos, ajudou a equipa a respirar melhor e a acreditar que ainda que era possível. As tentativas foram saindo ao lado e a experiência dos jogadores do Farense foi-se evidenciando à medida que o relógio passava. A equipa de Faro continuava com uma vantagem de três golos e foi procurando congelar o jogo, sempre à espreita do contra-ataque.
A estratégia foi funcionando e acabou mesmo por ser a formação algarvia a ir para o intervalo com a melhor situação de golo de toda a primeira parte. Jorginho viu Carlos opor-se com qualidade, mas o principal objetivo do Farense estava a ser conseguido. Ainda sem sofrer golos, a equipa treinada por Rui Duarte estava tranquila. O Vilafranquense tinha de deixar os nervos de lado, como chegou a fazer a espaços na primeira parte. Chegou o golpe da confirmação Apesar de não se terem visto golos no primeiro tempo estava a ser uma partida interessante aquela a que se assistia no Campo do Cevadeiro.
O Farense voltou a entrar melhor e até chegou a marcar, mas o golo foi anulado por fora de jogo. A partir desse momento só deu Vilafranquense, mas Miguel Carvalho construiu uma muralha que fez com que fosse impossível recuperar da desvantagem de três golos. A formação de Vila Franca pôs toda a carne no assador, sempre à procura de um golo que permitisse reabrir a eliminatória. As oportunidades foram acumulando, mas o guarda-redes do Farense, que até passou grande parte da época no banco de suplentes, apareceu em boa hora e deixou os adeptos do Vilafranquense, que compareceram em grande número, à beira de um ataque de nervos. O tempo ia passando. Se ainda havia dúvidas sobre quem ia conseguir a subida elas ficaram dissipadas a vinte minutos do fim, altura em que um contra-ataque rapidíssimo do Farense terminou em golo. Nuno Borges fez uma espécie de cruzamento remate que Carlos não conseguiu parar.
A bancada afeta aos adeptos algarvios entrou em ebulição. Sabia-se que era uma questão de minutos para que o Farense pudesse festejar a subida de divisão. Do outro lado, os jogadores do Vilafranquense ficaram visivelmente afetados. O sonho tinha acabado. A dez minutos do fim a equipa da casa ainda conseguiu reduzir, na sequência de uma grande penalidade convertida por David Moura. O golo do capitão de equipa evitou a derrota, mas não evitou o destino da formação de Vila Franca, que vai voltar a jogar no Campeonato de Portugal, ao contrário do Farense.
A equipa de Vila Franca ainda ofereceu uma boa oposição, mas a pressão de ir à procura do resultado acabou por pesar bastante. Ainda assim, uma bela campanha da equipa de Vasco Matos neste Campeonato de Portugal. Tranquilidade de um lado, nervos do outro A vantagem trazida de Faro dava boas perspetivas ao Farense, que com essa tranquilidade conseguiu entrar melhor na partida. O Vilafranquense jogava com a pressão de procurar marcar cedo e teve dez minutos de grandes dificuldades, que acabaram por ser ultrapassadas.
A formação de Vila Franca soltou-se da pressão inicial e começou a assumir o jogo e a aproximar-se da baliza de Miguel Carvalho. A dinâmica criada nos corredores, onde os laterais estiveram particularmente ativos, ajudou a equipa a respirar melhor e a acreditar que ainda que era possível. As tentativas foram saindo ao lado e a experiência dos jogadores do Farense foi-se evidenciando à medida que o relógio passava. A equipa de Faro continuava com uma vantagem de três golos e foi procurando congelar o jogo, sempre à espreita do contra-ataque.
A estratégia foi funcionando e acabou mesmo por ser a formação algarvia a ir para o intervalo com a melhor situação de golo de toda a primeira parte. Jorginho viu Carlos opor-se com qualidade, mas o principal objetivo do Farense estava a ser conseguido. Ainda sem sofrer golos, a equipa treinada por Rui Duarte estava tranquila. O Vilafranquense tinha de deixar os nervos de lado, como chegou a fazer a espaços na primeira parte. Chegou o golpe da confirmação Apesar de não se terem visto golos no primeiro tempo estava a ser uma partida interessante aquela a que se assistia no Campo do Cevadeiro.
O Farense voltou a entrar melhor e até chegou a marcar, mas o golo foi anulado por fora de jogo. A partir desse momento só deu Vilafranquense, mas Miguel Carvalho construiu uma muralha que fez com que fosse impossível recuperar da desvantagem de três golos. A formação de Vila Franca pôs toda a carne no assador, sempre à procura de um golo que permitisse reabrir a eliminatória. As oportunidades foram acumulando, mas o guarda-redes do Farense, que até passou grande parte da época no banco de suplentes, apareceu em boa hora e deixou os adeptos do Vilafranquense, que compareceram em grande número, à beira de um ataque de nervos. O tempo ia passando. Se ainda havia dúvidas sobre quem ia conseguir a subida elas ficaram dissipadas a vinte minutos do fim, altura em que um contra-ataque rapidíssimo do Farense terminou em golo. Nuno Borges fez uma espécie de cruzamento remate que Carlos não conseguiu parar.
A bancada afeta aos adeptos algarvios entrou em ebulição. Sabia-se que era uma questão de minutos para que o Farense pudesse festejar a subida de divisão. Do outro lado, os jogadores do Vilafranquense ficaram visivelmente afetados. O sonho tinha acabado. A dez minutos do fim a equipa da casa ainda conseguiu reduzir, na sequência de uma grande penalidade convertida por David Moura. O golo do capitão de equipa evitou a derrota, mas não evitou o destino da formação de Vila Franca, que vai voltar a jogar no Campeonato de Portugal, ao contrário do Farense.
Declarações após o jogo
Vilafranquense-Farense (1-1), da segunda 'mão' das meias-finais do 'play-off' do Campeonato de Portugal, disputado hoje no Campo do Cevadeiro, em Vila Franca de Xira:
- Rui Duarte (treinador do Farense): "O jogo em casa foi crucial. Tivemos praticamente o controlo da eliminatória, fomos muito fortes em casa, conseguimos uma boa vantagem (3-0). Jogámos contra uma grande equipa, muito bem organizada e que chegou aqui com mérito.
Nunca senti que o jogo estivesse fora do nosso controlo. Temos uma equipa muito experiente e jogadores com muito caráter.
Foram todos utilizados e todos podem dizer que subiram à II Liga. Fico orgulhoso por eles.
Agora, fica a promessa de que vamos tentar oferecer aos adeptos o tão desejado título e ficar na história deste grande clube. Fico muito contente por fazer parte desta história.
(Confrontos entre adeptos e polícia) É normal o festejo e que os adeptos sintam necessidade de extravasar com alegria. Houve jogadores que levaram com 'spray' da polícia nos olhos. Deixa-me triste. Tem de haver o mínimo de compreensão. Não ofendemos ninguém. Só queríamos festejar. Talvez tenha sido por estarmos demasiado perto da claque do Vilafranquense, mas nunca faltámos ao respeito a ninguém".
- Vasco Matos (treinador do Vilafranquense): "Queria dar os parabéns aos nossos jogadores. Foram extraordinários ao longo da época, fizeram um grande trabalho. Foram muito sérios e competentes. Presenteámos as pessoas com bom futebol ao longo da época.
Vínhamos de um resultado que condicionou muito este jogo (derrota por 3-0, na primeira 'mão'). Não conseguindo marcar na primeira parte, as cosias foram ficando mais difíceis. Do outro lado, estava uma equipa experiente e foi jogando com isso.
No computo geral, temos de aceitar. Quando perdemos, também temos de saber perder. O Farense foi melhor no computo geral.
Foi uma grande época. Fizemos um excelente trabalho, mas queríamos ganhar. O futebol só é bom para quem ganha. Ficamos tristes por não subirmos".
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