Rui Esteves estreia-se com vitória na piscina de Paderne!
O Farense foi quem entrou melhor no encontro tendo logo cedo um golo anulado a Álvaro por pretensa posição irregular. Rui Esteves, passou o jogo fora das quatro linhas junto ao banco de suplentes da sua equipa na companhia de Costa, e durante toda a partida foi dando indicações aos seus atletas. O Padernense com o passar dos minutos conseguiu equilibrar a tendência do jogo e chegou a estar perto de marcar aos cerca de 20 minutos do jogo, quando fez a bola beijar a trave da baliza de Gonçalo. Pouco depois na sequêcia de um pontapé de canto foi Róró a corresponder bem com um cabeceamento à trave da baliza à guarda de Luís Martins. A cerca de 10 minutos do intervalo, um cruzamento tirado do lado esquerdo do ataque farense, foi cortado com a mão por um defesa da equipa da casa, Nuno Alvo não hesitou e assinalou grande penalidade favorável aos leões de Faro. Bruno foi chamado a converter e como tem sido hábito fez-o com qualidade inaugurando o marcador. Chegaríamos ao intervalo com a vantagem mínima para os visitantes.
O Padernense tentou reagir nos primeiros minutos da etapa complementar, atirando por duas vezes de fora da área testando a atenção de Gonçalo. Nos 10 minutos seguintes o Farense voltou a pegar no jogo e numa jogada rápida Bruno apareceu a responder a um cruzamento da esquerda, mas não teve arte nem engenho para bater Luís Martins, numa situação em que o terreno pesado terá tido influência. Com pouco mais de 20 minutos da segunda parte jogados, num bom lançamento a procurar Décio, este numa disputa de bola, aproveitou o choque entre Gonçalo e Róró na quina da área, com a bola a sobrar para o extremo esquerdo do Padernense que sem ninguem na baliza não teve dificuldade em igualar o marcador. Com alguma surpresa o Padernense empatava e obrigava o Farense a puxar dos galões para resolver o jogo nos 90 minutos e não correr o risco de poder ser eliminado nas grandes penalidades. O Farense tentou reagir ao golo do empate, mas o Padernense batia-se bem nesta altura, o que a juntar às dificuldades do terreno não facilitava o trabalho a quem tentava construir jogo. À entrada para os últimos 10 minutos do encontro e quando já se começava a perspectivar uma possível resolução da partida nas grandes penalidades, Pintassilgo num golpe de génio à entrada da área junto à quina da mesma do lado esquerdo do ataque farense, colocou a bola cruzada em balão, fazendo um chapéu perfeito a Luís Martins, e por consequência fazendo um golo capaz de levantar qualquer estádio. Até ao final o Farense controlou o encontro, chegando a ter oportunidades para dilatar o marcador, o Padernense não voltaria a incomodar Gonçalo.
Segue em frente a melhor equipa em campo, numa partida de muita luta, e em que o Padernense mostrou ter equipa para poder aspirar a uma subida de divisão. Ao Farense o jogo para além da passagem à seguinte eliminatória serviu para o novo treinador ficar a conhecer melhor a equipa, notando-se desde já uma maior rapidez na troca de bola, havendo uma diminuição do tempo que cada jogador ficou na posse da bola permitindo com que as jogadas se realizassem com maior fluídez. Nota para a atitude da direcção do clube da casa, que em noite de temporal fez com que atletas do Farense fora dos eleitos, mas perfeitamente identificados com os fatos de treino do clube fossem impedidos de passar para a zona coberta do estádio e se pudessem abrigar da chuva. Em tempos de crise e em noite de chuva, a direcção do clube da casa cobrou a respectiva entrada aos não sócios para depois impedir que passassem para a zona coberta do estádio. Por simples causalidade a chuva amainou com o decorrer do encontro. Com atitudes destas como podem os dirigentes lamentar a pouca afluência de público aos estádios de futebol?
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