Péssima arbitragem estraga espectáculo
O Farense foi a primeira equipa a criar perigo, logo no minuto inicial, com Pintassilgo a rematar por cima da baliza defendida por Osvaldo. Aos 9 minutos de jogo foi a vez da equipa da casa rondar a baliza algarvia com Dias a concluir rematando enviusado com a bola a sair perto do poste de Gonçalo. O jogo jogava-se a um ritmo elevado e pouco depois surgia uma grande oportunidade para os algarvios, David Justo em boa posição atirou para a defesa de Osvaldo e na recarga Pintassilgo permitiu com que o seu remate fosse tirado em cima da linha de golo por um defesa contrário. Aos 27 minutos foi Osvaldo a complicar dentro da sua área e por pouco que Norberto não chegou a tempo de aproveitar a falha do guardião da casa. 10 minutos depois sério revés para a equipa farense, Alemão via o amarelo e 4 minutos depois por nova falta via o 2º amarelo e a respectiva ordem de expulsão. O Árbitro Luís Brás de Lisboa não foi coerente pois já por várias vezes os jogadores do Cova da Piedade em situações semelhantes passaram sem uma admoestação. Chegava-se ao intervalo com um resultado lisongeiro para os da casa dado que os algarvios dispuseram de 3 boas ocasiões de golo no primeiro tempo, frente a um Cova que pouco ou nada incomodou Gonçalo.
Na segunda parte quem entrou melhor foi o árbitro Luís Brás que em 5 minutos mostrou mais 2 amarelos a dois atletas algarvios em lances perfeitamente normais de um jogo de futebol. Ainda assim o Farense demonstrou boa atitude e voltava a rondar a casa dos visitados com algum perigo. O Cova da Piedade pouco depois criava o seu primeiro lance de real perigo para a baliza de Gonçalo, num lance rápido, a bandeirola ficou em baixo e Dias isolou-se mas sem conseguir bater Gonçalo que esteve em bom plano. A equipa da casa começava agora a criar mais perigo junto da baliza de Gonçalo. Com 23 minutos da etapa complementar Pintassilgo aparecia isolado mas a demorar algum tempo a decidir-se e a permitir a recuperação da defensiva da casa. Aos 72 minutos após uma insistência de Pintassilgo o Farense dispõe de um pontapé de canto. Na sequência do mesmo aparecia Róró a inaugurar o marcador colocando justiça no resultado. O Farense mesmo reduzido a 10 unidades nunca abdicou de atacar e via-se assim premiado. O Cova tentou a resposta e pouco tempo depois após cruzamento de Jardel, Josué podia ter feito golo mas a bola saíu ao lado do poste da baliza de Gonçalo. Quem não falhou foi Sualves que na sequência dum livre atirou a contar e empatou a partida a 3 minutos dos 90. Aos 90 o Farense pôde queixar-se mais uma vez da arbitragem, com o árbitro a deixar passar um grande penalidade clara favorável aos algarvios. Uma arbitragem péssima que não terminou sem mais uma expulsão desta feita a Marcelino. O árbitro concedeu 4 minutos de compensação, durante esse período o jogo esteve praticamente parado por via da expulsão e da assistência a um jogador do Farense, e quando recomeçou a partida o árbitro Luís Brás nem permitiu a que se jogasse, terminando imediatamente a partida.
Sabor a injustiça para os algarvios que procuraram sempre a vitória mesmo em inferioridade numérica. O árbitro conseguiu ser o protagonista da partida, e quando assim é quem sai prejudicado é o futebol.
Deixe um comentário