Derrota ao cair do pano
O Farense foi a primeira equipa a criar perigo, aos 10 minutos de jogo Quadros rematou para Nuno Madureira com dificuldades conseguir dar uma palmada, desviando a bola para canto. Na sequência, Idalécio cabeceava sem oposição ao lado do poste da baliza da equipa da casa. Aos 20 minutos Costa obrigava Gonçalo e uma boa defesa num cruzamento-remate. To-zé pouco depois em posição frontal atirava por cima na trave naquela que era a melhor ocasião até então. Nesta fase do jogo o Farense que havia entrado bem no encontro era empurrado para o seu meio reduto, e To-zé voltava a rematar mas desta feita ao lado do poste. Na fase final da primeira parte o Farense voltou a soltar-se no ataque e Alvarinho esteve perto de marcar. Chegavamos ao intervalo com um nulo no marcador num bom jogo de futebol em que o empate com golos talvez se ajustasse melhor ao que se passou no primeiro tempo.
Na segunda parte foi a equipa da casa a primeira a criar perigo mas Gonçalo fez uma excelente defesa aos pés de Tó-zé. Entretanto Alvarinho era o quem mais dôr de cabeça dava à defensiva do Costa da Caparica, conseguindo aos 10 minutos da etapa complementar na sequência de uma boa jogada efectuar o remate mas na direcção de Nuno Madureira. Élio Santos fazia nesta altura entrar Paulo Bolonha para a zona mais ofensiva do terreno, o que causou algumas dificuldades à defensiva algarvia, dado a boa técnica do jogador da Caparica. A 15 minutos do final Alvarinho de livre permitia a Miguel Silva ao 1º poste o corte de cabeça, isto numa altura em que Edinho colocava Alemão em jogo. Quando se esperava que o jogo terminasse surgiu o que poucos esperavam, O Farense apanhado em contra-pé permitiu a Tó-zé fazer o único golo do encontro, e à equipa da casa fazer o pleno, com 4 jogos e 4 vitórias.
O Farense sai assim derrotado com alguma infelicidade, num jogo onde até não realizou uma má partida, mas o que acaba por ficar para a história é mesmo o resultado, e este foi favorável ao homens da casa.
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