Farense termina o campeonato em 3º mas goleado em Reguengos
O Farense sofreu uma pesada derrota esta tarde em Reguengos de Monsaraz frente ao Atlético local por 6 bolas a 1, num jogo em que a desmotivação resultante da falha dos objectivos propostos veio claramente ao de cima. Apesar disso o Farense conseguiu um honroso 3º lugar numa temporada em que os problemas financeiros a partir de certa altura, influíram directa ou indirectamente, nos resultados desportivos.
A primeira parte foi um pesadelo para a equipa de Faro, 3 golos sofridos, 2 "frangos" de Costa, uma grande penalidade desperdiçada por Della Pasqua, e a substituição de Costa após os golos sofridos entrando para o seu lugar o júnior Gomes. Eis o resumo da atípica primeira parte do encontro.
Na segunda parte o Farense entrou melhor em busca do golo que pudesse atenuar a diferença, no entanto foi o Atlético que chegou ao quarto golo da autoria de Ben pouco depois de ter entrado. O Farense apesar de tudo nunca desistiu e conseguiu por Della Pasqua fazer o tento de honra fazendo um chapéu a Rui Panaça. Com o aproximar do final do jogo e do campeonato o Atlético dilatou ainda o marcador, marcando por duas vezes nos 5 minutos finais por intermédio de Ben dando ao marcador um resultado ainda mais pesado para a equipa de Faro.
Término de campeonato, hora de refletir não para rever o que correu mal, porque o óbvio aconteceu, subindo as melhores equipas, um ínicio de época desastroso com 3 treinadores comprometeu desde logo grande parte das aspirações que o clube pudesse ter. Após uma recuperação brilhante sob o comando de António Barão, o Farense falhou na hora H. Mas houve muito que fez com que na hora da decisão o Farense falhasse, e grande parte por factores extra-desportivos. Instabilidade técnica e financeira, um futuro incerto para o clube, mais uma tentativa falhada de negociação do São Luís, estes foram os factores que acredito que tenham sido cruciais nos resultados desportivos. Resta dar os parabéns aos promovidos, e pensar em qual será o futuro do farense, futuro que não se augura nada auspicioso.
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