As assembleias que estão marcadas para o mês de Junho não são Assembleias do Sporting Clube Farense, mas sim Assembleias de credores da Farense Futebol S.A.D., convocadas pelo gestor judicial, nomeado pelo tribunal para concluir o processo de insolvência da Sociedade.
O grande problema desta situação é que o SCF em Assembleia Geral do clube assumiu responsabilidades sobre a S.A.D., embora apenas detentor de 16,5% da totalidade do capital da Farense Futebol S.A.D.
Como a SAD não tem património, serão os responsáveis pela gestão da mesma durante o período depois do investidor Hidalgo ter deixado a S.A.D., a suportar as dividas criadas, segundo o Codigo das Sociedades Comercial, especificamente no que diz respeito à Sociedades Anónimas Desportivas.
O Sporting Clube Farense está sequestrado por uma direcção ilegal que apenas tem como função salvar as personalidades que afundaram o clube. A venda do Estádio de S.Luís apenas servirá para compensar alguns especuladores de imobiliário, sedentos de grandes lucros.
Tudo isto decorre com a passividade habitual da maior parte dos sócios, onde a equipa de futebol sénior serve de anestesiante.
O objectivo de confundir os sócios e a população em geral que a Assembleia de credores da Farense Futebol S.A.D é decisivo para o futuro desportivo da equipa de futebol sénior do SCF, terá, sem margem para duvidas, a intenção da venda do S.Luís ao mais baixo preço.
O Sporting Clube Farense não merece esta exploração das boas vontades.
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