Vitória justa de quem mais a procurou
Árbitro: Nuno Brito, auxiliado por Ricardo Martins e João Lacroix.
Lus. VRSA – João Azul; Afonso Leal, Edgar Bandarra, João Martins e Vitó; João Jesus, Teixeirinha e Daniel Gomes (Faísca, 46’); Davide Justo, Salsinha e Tiago Simão (Patxi, 44’; João Armando, 90+1’). Treinador: Herculano Fernandes.
O Farense saíu derrotado na sua própria casa, num duelo de candidatos à subida de divisão, que contou acima de tudo com alguma emoção e uma boa assistência. Longe de rubricar uma boa exibição a equipa da casa, sentiu desde início dificuldades para travar o contra-ataque da equipa de Vila Real de Santo António, e esse factor viria a ser crucial no desenrolar do encontro.
Ambas as equipas entraram lentas no encontro, rubricando uma primeira vintena de minutos sem grandes motivos de interesse. No Farense notava-se grande distância entre os sectores, em que o ponta de lança Bruno apesar de jogar com um trio atacante nas suas costas, composto por Brasa e Loja nas alas, e Roque nas suas costas, encontrava-se a maior parte das vezes sozinho na grande área sem ninguém que aproveitasse as bolas por si disputadas. A este quarteto de atacantes juntava-se os desapoiados Arlindo e Ricardo, sem capacidade para suster o reforçado meio campo dos forasteiros. Com os alas a não apoiarem os laterais, nomeadamente Sousa, que sem o apoio de Loja nas suas investidas pelo esquerda deixava o seu lado completamente a descoberto para os rápidos atacantes de Vila Real. Foi então que ao cair do pano no primeiro tempo, Roque aproveitaria um livre da meia direita executado por Loja, para desviar para a baliza e colocar o marcador em 1 a 0 para a equipa da casa. Um resultado algo lisonjeiro para os da casa, dado o maior perigo causado pelos visitantes no primeiro tempo.
No segundo tempo o Lusitano continuando a aproveitar as falhas defensivas da equipa Farense, claramente em tarde não, chegaria ao golo do empate aos 54 minutos de jogo, Davide Justo isolou-se, Costa saíu a seus pés, e com alguma sorte num ressalto entre o guarda-redes e o atacante a bola sobraria para este que faria sem grandes dificuldades o golo do empate. O Farense não conseguiu despertar, e num lance junto à marca de pontapé de canto, o extremo visitante Davide Justo, fez uma arrancada passando facilmente por Sousa, cruzando, Costa não chega à bola, e à boca da baliza, Edgar Bandarra colocaria a sua equipa em vantagem.
A partir daí o Farense tentou reagir, de salientar um lance em que Brasa isolado permitiu a defesa ao guardião do Lusitano e já sobre a hora Bruno remataria com a bola a sair perto do poste esquerdo dos visitantes.
O Farense sofre assim a sua primeira derrota no campeonato, juntamente com os seus dois primeiros golos sofridos. A equipa revelou dificuldades em construir jogo, notando-se alguma falta de garra a alguns elementos. Carlos Costa acabou por nada fazer relativamente às nítidas dificuldades de Sousa em travar o ataque visitante durante todo jogo.
Vitória justa de quem não teve medo de se agigantar em terreno alheio. O árbitro Nuno Brito rubricou uma arbitragem regular, com um erro ou outro mas sem influência no resultado.
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