Falhas defensivas ditam derrota em Barcelos


As duas equipas subiram ao relvado com as contas resolvidas e, sem a preocupação de somar pontos, entraram ‘soltinhas’ com os olhos postos na baliza oposta. Por isso, não espantou ninguém o frenético início de jogo. Aos 20 minutos, já tinha havido dois golos e outras três claras oportunidades. 

Félix Correia foi o primeiro a tentar, ao aparecer isolado e a rematar para uma excelente mancha de Miguel Carvalho. Pouco depois, foi Dominguez a aparecer no frente a frente com o guardião algarvio e a rematar ao lado. Na resposta, Rafael Barbosa, após boa jogada dos leões de Faro, a rematar com estrondo à trave. 

O sinal ‘mais’ estava do lado dos galos e acabaram por marcar. Gabriel desmarca na área Dominguez, Gonçalo Silva faz um corte defeituoso e Alipour assiste Fujimoto, que rematou colocado para golo. Três minutos depois, Igor Rossi deixou-se antecipar por Murilo que, com um toque subtil, isolou Félix Correia. À segunda vez na cara de Miguel Carvalho, não perdoou. Vantagem gilista premiava a maior acutilância ofensiva dos gilistas, que apresentavam muita mobilidade na frente de ataque e confundiam a defensiva algarvia. Até ao descanso, destaque para uma assistência de Félix para Alipour – falhou emenda à boca da baliza – e para um remate de Rafael Barbosa a que Andrew respondeu com boa defesa. Controlar e manter a vitória Tozé Marreco deixou Dominguez no balneário – já tinha cartão amarelo e tinha tido uma entrada mais ríspida – e lançou em campo Martim Neto. 

Os leões de Faro entraram melhor para a segunda metade, com maior posse de bola, mas sem criar perigo. Um quarto de hora depois do reatamento, os dois técnicos voltaram a mexer. José Mota lançou Rui Costa para jogar ao lado de Bruno Duarte e Elves Baldé para o flanco esquerdo. Já o treinador dos barcelenses tirou o amarelado Zé Carlos, fazendo entrar Felipe Silva, e trocou o ponta de lança, saindo Alipour e entrando Depú. Saiu-se melhor o treinador da casa, já que, pouco depois, via Murilo isolado a rematar ao ferro, após picar o esférico sobre Carvalho. 

Até ao final, assistiu-se a um jogo com o Farense a ter maior posse de bola, mas sempre controlado por um Gil Vicente que ganhou personalidade com Tozé Marreco. 

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