Análise ao Farense-Boavista

O Farense posiciona-se no 13.º lugar da tabela classificativa, com 27 pontos, fruto de sete vitórias, seis empates e 14 derrotas, com um saldo de 35 golos marcados (oitavo melhor ataque da prova, com uma média de 1.30 golos marcados por jogo) e 40 golos sofridos (nona pior defesa da prova, com uma média de 1.48 golos sofridos por jogo). Nas últimas cinco jornadas disputadas no campeonato, a formação liderada por José Mota registou um empate (Rio Ave) e quatro derrotas (Moreirense, Sporting, Vizela e Arouca), tendo marcado em quatro destes encontros e sofrido golos em todos eles.

Analisando o desempenho da equipa nos jogos disputados no seu estádio, considerando apenas aqueles que realizou no campeonato, de notar que o Farense é atualmente apenas a 14.ª melhor equipa a jogar em casa na prova, com 16 pontos amealhados em 39 possíveis, fruto de quatro vitórias, quatro empates e cinco derrotas e de um saldo de 17 golos marcados (quinto pior ataque caseiro, com uma média de 1.31 golos marcados por jogo em casa) e 15 golos sofridos (sexta melhor defesa caseira, com uma média de 1.15 golos sofridos por jogo em casa). Nas últimas cinco partidas disputadas no seu reduto, o Farense registou uma vitória (Gil Vicente), dois empates (Famalicão e Rio Ave) e duas derrotas (FC Porto e Moreirense), tendo marcado e sofrido golos em quatro destes encontros.

O treinador do Farense, no lançamento da partida, sublinhou que é fulcral estar tranquilo: «Sabemos que temos tido algumas dificuldades, tal como todos os clubes que estão imbuídos de conseguir pontos. É importante estarmos tranquilos e percebermos a importância do jogo» O Boavista vai ter uma viagem de 550km (!) até ao São Luís, palco do jogo. 

Salvador Agra, umas das peças-chave do xadrez de Ricardo Paiva, viu a quinta cartolina amarela na disputa frente ao Rio Ave, representando uma baixa de peso nas opções das panteras. Os axadrezados têm sentido a falta da eficácia de Róbert Bozenik. O avançado esloveno não marca há seis jogos, estando, claramente, em baixa de forma. O técnico forasteiro olhou para a ausência de Miguel Reisinho e Salvador Agra com alguma naturalidade: «A ausência de uns é a oportunidade de outros.»