SAFOL Olhanense 2-2 Farense
Campo da SAFOL em Olhão
Antes do comentário à partida, há a referir um aspecto que rodeou desde logo a deslocação do Farense a Olhão para defrontar a SAFOL. É lamentável, que em pleno sec. XXI se permita que se pratique qualquer tipo de desporto, sem um mínimo de condições que assegurem a intervenientes e espectadores a sua integridade física. A Associação de Futebol do Algarve é pois então a única culpada, pois permitiu a realização do encontro, num recinto, rodeado de pedras, lixo, garrafas de vidro e entulho à mão de alguma mente menos satisfeita com o decorrer da partida.
Passando ao que interessa, o jogo propriamente dito, diga-se que foi uma primeira metade fraca, com poucos lances de perigo, apenas com uma bola na trave por parte do Farense ainda haviam decorridos somente 5 minutos de jogo. Com um jogo muito confuso nenhum dos conjuntos conseguiu alterar o zero no marcador.
Veio a segunda parte, e vieram os golos. O primeiro aos 55 minutos por Mosca, em claro fora-de-jogo, desviou de cabeça à saída do guarda redes farense. Não durou muito tempo a vantagem dos olhanenses, pois 5 minutos depois Nelson Bruno faria a igualdade no marcador, ao concluir facilmente um cruzamento da direita do ataque farense. Mais 10 minutos passados e Igor cabeceava para o 1-2 favorável ao Farense, diga-se de passagem, um autêntico "frango" do guardião olhanense. O Farense tentou segurar o jogo, mas num livre à entrada da area, Mosca, mais uma vez e depois de rematar ao poste, faria na recarga o 2-2 final.
Arbitragem muito má de Nuno Alvo e auxiliares em claro prejuízo dos homens da capital, que para além do primeiro golo da SAFOL em claro fora-de-jogo, permitiu violentas entradas por parte dos jogadores de Olhão, e vários momentos de indisciplina.
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