E 37 anos depois, o Portimonense volta a vencer em Faro...

Farense 1-2 Portimonense

O Portimonense venceu esta quarta-feira no terreno do Farense, por 2-1, em jogo da nona jornada da Segunda Liga de futebol, quebrando um jejum de triunfos em Faro que durava desde 1978.

No duelo entre vizinhos algarvios, o golo de Fabrício, após jogada individual, aos 58 minutos, selou o triunfo da equipa de Portimão, que abriu o marcador aos sete minutos, por Pires, e cedeu o empate no início da segunda parte, por Harramiz (49').

Depois de uma hora de intenso domínio do conjunto da casa, que falhou diversas oportunidades, o golo decisivo permitiu ao Portimonense pôr fim a uma série negativa de resultados que durava desde setembro de 1978 (triunfo por 3-0), com oito jogos disputados desde então.

A equipa forasteira chegou à vantagem no primeiro lance de perigo, aos sete minutos, quando o médio brasileiro Fabrício descobriu Pires sozinho na área e o avançado picou a bola à saída do guardião São Bento.

O Farense respondeu à altura e assumiu um claro ascendente ao longo de toda a primeira parte, acabando por desperdiçar uma mão-cheia de boas oportunidades, com destaque para os remates de Rambé, ao poste direito (21'), e Hugo Ventosa, à barra (29').

O golo do empate, que já se justificava na primeira parte, só chegou aos 49 minutos, por Harramiz, na sequência de um canto, antes de Tiago de Leonço falhar uma grande oportunidade para virar o resultado (56').

Dois minutos depois, seria Fabrício a pegar na bola no seu meio-campo e a correr, quase sem oposição, até à grande área contrária, rematando para o golo do triunfo à saída do guardião do Farense.

Desta vez, o Farense acusou o golo sofrido, nunca mais conseguindo chegar com perigo à baliza contrária, à exceção de um lance protagonizado por Irobiso (87'), e acabando reduzido a dez unidades por expulsão de Hugo Ventosa (76').

O Portimonense ganhou nova vida e até esteve perto de aumentar a vantagem, em dois tiros de Ryuki à barra (78' e 85').

Jogo no Estádio de São Luís, em Faro.

Farense-Portimonense, 1-2.

Ao intervalo: 0-1.

Marcadores:

0-1, Pires, 07 minutos.

1-1, Harramiz, 49.

1-2, Fabrício, 58.

Equipas:

Farense: São Bento, Hugo Ventosa, Diogo Silva, Delmiro, Diogo Coelho, Carlos Rodrigues, Harramiz (Ramiz Pasiov, 68), Osama Rashid, Thomas Agyiri (Irobiso, 46), Rambé e Edinho Júnior (Tiago de Leonço, 46).

(Suplentes: Ricardo Neves, Roni, Celsinho, Ramiz Pasiov, Tiago de Leonço, Bruno Loureiro e Irobiso).

Treinador: Jorge Paixão.

Portimonense: Ricardo Ferreira, Ricardo Pessoa, Ivo Nicolau, Jadson, Mamadu, Marcel, Fidelis Irhene, Ewerton, Fabrício (Ferreira, 88), André Carvalhas (Ryuki, 61) e Pires (Buba, 84).

(Suplentes: Carlos Henriques, Lucas, Ryuki, Alfredo, Erick Miranda, Buba e Ferreira).

Treinador: José Augusto.

Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco).

Ação disciplinar: Cartão amarelo para Rambé (12), Marcel (34), Hugo Ventosa (64 e 76) e Fidelis Irhene (66). Cartão vermelho por acumulação de amarelos para Hugo Ventosa (76).

Assistência: Cerca de 1.000 espetadores.

Fonte: Record

1 comentário

ADEPTO disse...

Ponto final parágrafo.Temos de recomeçar tudo de novo...esta foi a lição final; agora poder-se-à dizer que devíamos ter adiado o jogo para 11,mas se tivéssemos ganho isso não seria relevante! se calhar tivemos azar? temos tido lesões...teimamos em não acertar a equipa...pois é se calhar temos justificação para tudo.Também é verdade que quando se perde,ficamos tristes e é fácil falar mal...está claro que jogadores e equipa técnica dão o seu melhor...o pior é que se perderem muitas vezes,acabam por ir para outras paragens, refrescar a moral e a performance e nós os maluquinhos da bola cá ficamos sem desistir,como fizemos na peregrinação que o Farense fez pelo distrital e que culminou com um estado actual de graça do "Senhor" em que o nosso Farense teima em não entrar na luta pela subida,apesar de conseguir mobilizar cerca de mil pessoas num jogo que apesar de dérby foi a uma quarta feira às 4 h da tarde.Portanto temos tudo ,temos afficion,temos alma,temos jogadores,temos técnicos,temos Presidente,temos claque (que não pode entrar com isqueiros,mas outros entram com tudo),mas temos de criar estruturas desportivas que permitam aquilatar a condição física e performance e táctica dos jogadores e equipa,isto é temos de fazer o trabalho de casa,sob risco de não sacudirmos o dito "azar".Somos pequeninos na dimensão financeira de outros, mas ao mesmo tempo somos enormes.EU ACREDITO....FARENSE À VITÓRIA...FARENSE SEMPRE!

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