'Salvação' do Farense em pausa

Reunião entre António Barão e Macário Correia deixou apenas uma definição: o Estádio de São Luís é municipal. Dirigente diz que possíveis compradores vão apresentar propostas.

O desfecho da reunião de quinta-feira, entre o presidente do clube da capital e o edil farense, parece ter criado conclusões divergentes. Se, por um lado, Barão mostra-se optimista sobre a 'salvação' do Farense, Macário Correia espera para ver.

“Pode dizer-se que o principal da reunião foi atingido, que era o dissipar de uma dúvida que há muito tempo estava no ar sobre a vontade de Macário Correia querer resolver a questão do clube. Ele está em sintonia connosco”, diz, ao Observatório do Algarve, António Barão.

Esta “sintonia” diz respeito à possível venda de parte do Estádio de São Luís e um terreno para abater um passivo do clube, que ronda os nove milhões de euros. Espaços que persistia a dúvida se eram municipais ou do clube.

Macário sabe. “Há uma certeza: o Estádio [de São Luís] pertence à Câmara de Faro e, juridicamente, o Farense não tem terrenos”, assevera o autarca.

O edil farense parece querer distanciar-se, afirmando que “a dívida foi contraída internamente, pelos dirigentes do Farense, e a Câmara nada tem a pagar. A única dívida que nos diz respeito é de cerca de 1 milhão de euros, contraída pela empresa municipal Ambifaro, para comprar acções do Farense [à Halcon, em 2001]”.

António Barão avança ainda que no final da reunião ficou definido que os possíveis compradores iriam apresentar as propostas, algo que o edil farense espera para ver: “apenas me falaram de pessoas que tinham algumas ideias, mas não me chegou nada”.

“Não quero dizer que estou contra a resolução do problema, só quero deixar bem vincado que a Câmara nada tem a ver com o assunto. Temos as nossas próprias dívidas para nos preocupar, que atingem os 80 milhões de euros”.

Fonte: Por Tiago Griff em http://www.observatoriodoalgarve.com

1 comentário

rodriguesdidier disse...

Eu opino a proposito;se o Farense nao se poder manter de pé,eu proponho que a dissoluçao do clube se faça e que se reinscreva de novo com outro nome e assim todas as dividas sao imediatamente saldadas.Claro que isso vai obrigar o Farense a começar novamente no Regional.Continuar nesta situaçao,é como fazer um gesso numa perna de Pau.Acreditem que sou Farense de alma e coraçao,mas tenho sempre a lucidez de ver os problemas e sou realista.Para que se construa algo,tem que haver bases solidas,senao nunca o vamos conseguir.

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