Memórias do Passado: Francisco Fortes Calvo

Fortes com Carlos Costa e Pélé num treino do Farense
Jogou no Barça, derrubou os três grandes e levou o Farense à UEFA. Agora trabalha no porto de Barcelona. Para escapar à vida de cão.

Baía, Couto, Deco, Figo, Jorge Mendonça, Pauleta, Pepe e Secretário são os portugueses que já foram campeões nacionais em Espanha. A resposta é modesta e só através de Robaina e Toñito (Sporting-2000). Mas a contribuição espanhola enche todas as medidas se falarmos de um catalão especial, não só pelo trabalho desenvolvido como jogador do Farense, entre 1984 e 1989 (11 golos em 87 jogos na 1.ª divisão), mas também como treinador do mesmo clube, onde se manteve por 11 épocas, dez delas seguidas (de Março de 1989 a Fevereiro de 1999), e conseguiu chegar à final da Taça de Portugal 1989-90, além da qualificação inédita para a Taça UEFA 1995-96.

Falamos do espanhol mais português de sempre, Paco Fortes. A 48 horas do seu 55.º aniversário, El Feo (o feio, como era alcunhado desde as camadas jovens do Barcelona, onde se formou como homem e jogador nos anos 70) já não está ligado ao futebol. A vida deu muitas voltas e Fortes teve de voltar à Catalunha para trabalhar no porto de Barcelona, como controlador. O emprego foi arranjado pela Associação dos Veteranos do Barça, que lhe encontrou esta solução na impossibilidade de gerir directamente os recursos económicos de ex-jogadores com menos de 65 anos, na idade da reforma, portanto.

Com vida feita em Portugal (sobretudo Farense, mas não só: Imortal, Lamas e Pinhalnovense; e uma passagem pelo Raja, de Marrocos), as coisas começaram a apertar em 2008, quando saiu do Pinhalnovense. A ausência de convites levaram a problemas e, a pouco e pouco, viu-se com nada, o que implicou o regresso a Barcelona, onde vivia dentro de uma carrinha em L'Hospitalet, a segunda cidade mais importante da Catalunha, a sul de Barcelona. Numa primeira instância, foi um primo de Paco quem o ajudou. Depois, apareceu o exército de salvação, a tal Associação de Veteranos. No posto de controlador, o irreverente Fortes (que, como jogador, dava 110 por cento em cada jogo e espumava da boca atrás dos rivais, características que o tornaram capitão de equipa em Faro) até já subiu um degrau na hierarquia do porto de Barcelona. Desde já, parabéns atrasados pela promoção, antecipados pelo aniversário. Ele conta episódios da meteórica carreira.

BARCELONA "Subi à primeira equipa do Barça no Verão de 1975 e lá encontrei Cruijff, Neeskens e Marinho Peres. Sim, esse mesmo, o brasileiro que mais tarde abraçaria em Portugal. Escusado será dizer que era uma equipa magnífica e ganhámos uma Taça do Rei, em 1978. Fui titular na final com o Las Palmas [3-1]. No ano seguinte, em que goleámos o Belenenses por 8-0, com hat trick do Krankl [avançado austríaco], num particular em Outubro, levantámos a Taça das Taças. Não joguei a final mas foi um orgulho enorme ter estado na Suíça, em Basileia, com o resto do plantel."

CRUIJFF "Era tudo um espectáculo: eu jogava no clube da minha vida, era titular, à excepção da tal última época [1978-79], e aprendia todos os dias com Cruijff, que era o meu companheiro de quarto. Aliás, uma vez ele ajudou-me a aumentar o ordenado, após uma reunião marcada por ele, entre ele e o presidente. O Cruijff era, de facto, uma pessoa de valor, com um coração imenso, sempre atento aos pormenores."

SELECÇÃO "Em 1976, o seleccionador de Espanha, o húngaro Kubala, ex-jogador do Barcelona, convocou-me. Fiz o meu único jogo pela selecção espanhola, em Bucareste [16 de Novembro], na qualificação para o Euro-76. Era proibido perder e o empate qualificava-nos para os quartos-de-final, numa altura em que só quatro selecções se qualificavam para um Europeu. Fui titular, lesionei-me e empatámos 2-2, a ganhar por 2-0, com um golo do Villar, aquele que agora é presidente da federação espanhola e aparece sempre ao lado do Gilberto Madaíl a apresentar a candidatura da organização do Mundial-2018. Ele era defesa do Athletic Bilbao."

OCEANO "Aos 29 anos, no Verão de 1984, cheguei a Portugal, via Valladolid. E foi duro. Logo no segundo jogo [2-0 para o Sporting em Alvalade, golos de Lito e Manuel Fernandes], havia um médio negro grande, daqueles que nunca mais acabavam, e que me marcava de forma implacável. Ele só me dava porrada, mas muita mesmo! Às tantas, irritei-me e comecei a assobiar e a dizer alto, na direcção dele: 'Perrito, vem para cá, vem para cá.' E ele nada. Pois claro. Só depois é que percebi que perrito não significa nada em Portugal. Diz-se cão. Mas fiquei com esse jogo atravessado. Na segunda volta [1-1 em Faro], apanhei-o a jeito e posso assegurar que tivemos as nossas divergências. De verdade..."

A VINGANÇA DO CHINÊS "Em 1989-90, o Farense estava na 2.ª divisão e era eu o treinador. Subimos à 1.ª e fomos à final da Taça de Portugal, com o Estrela. Eles eram mais fortes mas, mesmo assim, empatámos 1-1 no Jamor e forçámos jogo de desempate. Aí, perdemos 2-0. Na época seguinte, ganhei 1-0 no campo deles. Foi a vingança do chinês."

CHAMEM A POLÍCIA "Também nessa época, em 1990-91, houve um problema como nunca vi, em Faro. No jogo com o FC Porto, estava 0-0 até que o árbitro [Sepa Santos, de Lisboa] expulsou um jogador nosso por engano [o avançado Mané]. Foi perto do fim e os os ânimos dos adeptos começaram logo a aquecer. Depois, em cima dos 90', sofremos o 1-0 [Paulo Pereira], numa incrível dupla falta de Aloísio e Baltasar sobre o nosso guarda-redes. O árbitro mandou seguir. Bem... nem lhe conto. Ou melhor, conto: o FC Porto demorou horas para sair do estádio. Lá fora, estava uma confusão, até houve tiros. Apanhámos três jogos de suspensão. Jogámos no Barreiro [0-1 com Sporting], no Montijo [0-0 com União Madeira] e em Setúbal, onde o público era todo do Benfica mas ainda empatámos 2-2 com Vata a anular a nossa vantagem."

JANTARES OFERECIDOS "Por falar nisso, o meu primeiro golo em Portugal foi ao Benfica [1-0 em Faro, a 18 de Novembro de 1984, no mesmo dia dos 8-1 do Sporting ao Braga, com 2-1 aos 74 minutos]. Foi uma boa jogada do Rui Lopes que ludibriou dois defesas, cruzou e eu estiquei-me todo. Há 14 anos que o Farense não ganhava ao Benfica. Imagina a festa... Nesse domingo, Faro nem dormiu. Na altura, o melhor em campo ganhava o prémio de um jantar em três restaurantes diferentes da cidade. O mesmo é dizer que passei metade da semana a jantar fora de casa, sem pagar."

FC PORTO SEM TÍTULO "Outra memória agradável foi aquele golo que marquei ao super-Mlynarczyk, do super-FC Porto, três dias antes do calcanhar de Madjer ao Bayern, na final da Taça dos Campeões-87. Nesse dia, o Farense jogou em campo neutro [Portimão] mas ganhámos 1-0, enquanto o Benfica bateu o Sporting por 2-1 na Luz e festejou o título."

VAIS LEVAR QUATRO "Em Abril de 1991, o Farense já lutava para não descer de divisão. A seis jornadas do fim, o caminho estava minado com jogos em Alvalade e na Luz. Na véspera do jogo em Alvalade, passei o dia com o Marinho Peres, treinador deles e grande amigo desde os tempos que partilhávamos balneário no Barcelona. Ele disse-me a rir: 'Vais levar quatro.' E eu respondi-lhe, meio em catalão, meio em portunhol: 'Vê lá se não ficas mal-visto perante os teus adeptos.' Foi 1-0 para mim, golo de Curcic. E o Marinho saiu assobiado de Alvalade. Nas cinco jornadas seguintes, só consegui ganhar mais um jogo [3-0 ao Estrela, de Jesualdo Ferreira]. A vitória de Alvalade salvou-nos mesmo da 2.a divisão."

BIGODE RAPADO "Era a minha imagem de marca há 23 anos mas promessas são promessas. Em 1997-98, prometi rapar o bigode e caminhar 60 quilómetros, de Faro até Ayamonte, para agradecer à Virgem do Rossio, se ficássemos na 1.a divisão. Na última jornada, Belenenses e Varzim já tinham descido. Faltava um outro condenado, a definir entre nós [34 pontos], Chaves [34] e Académica [35]. Nós ganhámos 1-0 ao Rio Ave [Djukic, 44'], enquanto os outros empataram entre eles 0-0, em Chaves. Desceu o Chaves e lá tive de fazer o bigode. Quando cheguei a casa, a minha filha nem me reconheceu. Na manhã seguinte, levantei-me antes das seis da manhã, e lá me aventurei, ao lado do meu adjunto Joaquim Sequeira, para Ayamonte. Nunca tinha andado tanto a pé. Cheguei rebentado a casa, às oito da noite, mas valeu a pena, só de ver a alegria dos farenses. Tenho saudades deles, muitas, imensas. Mas tenho a certeza de que tudo se vai recompor. Eu e o clube."

Fonte:ionline

22 comentários

Anónimo disse...

dava prazer ver este homem no banco do farense.
GRANDE GRANDE GRANDE

F. Neves disse...

Retenho uma frase do final da entrevista: "Tenho saudades, deles (farenses), muitas, imensas."
Perante isto como lhe poderemos agradecer ?
Só há uma maneira: trazendo-o de Barcelona a Faro para connosco poder estar presente no centenário do clube e receber a devida homenagem dos sócios.

Anónimo disse...

F.Neves, isso é que era!!! Podia-se comecar uma colecta para pagar o voo e alojamento ao Grande PACO?

nao é dificil!

Saudações Farenses

Anónimo disse...

Um grande farense. O Farense deve-lhe os maiores sucessos desportivos da sua história. Homenageá-lo no centenário do clube é só o mínimo que se lhe pode fazer.
Grande Paco.

Luís

Jorge Esberard disse...

É bom vir aqui recordar o incontornável amigo PACO FUERTES!Estou inteiramente de acordo com o que já foi aqui dito por estes companheiros,amigos e sócios:VAMOS APOIAR A DIRECÇÃO,PARA A VINDA DO PACO, E CONTEM COMIGO PARA A COLECTA!SABEM COMO ME CONTACTAR!
Jorge Esberard

F. Neves disse...

Anónimo das 11,23, isso é bem pensado e, é o mínimo que se pode fazer.

Anónimo disse...

Só os alerto para um pequeno "pormaior":O Rui esteves,actual "mister"foi contratado,quando o Fortes era treinador,sendo um jovem e talentoso jogador (não é qualquer um que é titular no Benfica)e a quem as pessoas que o descobriram no Louletano prespectivavam largo futuro.Acontece que o Fortes,que tanta fama tinha de apoiar os jovens jogadores,o que era rotundamente falso,começou a ostracizar o Rui,que este malandro como era,lhe "roubou"a amante o que ocasionou a sua dispensa no final da única temporada em que esteve em Faro.Como jogador Paco Fortes foi um dos melhores que por aqui passou,mas como "treinador"tenham paciência,mas com os jogadores que os DIRIGENTES lhe punham à disposição )(ele não conhecia,práticamente ninguem,alem de ser um preguiçoso compulsivo)o Farense podia ter feito muito mais,e se o duvidam,perguntem à esmagadora maioria dos jogadores que com ele conviveram.Honra á sua habilidade,para no banco,"enganar" a maioria da massa associativa do Farense,mas é assim o futebol,visto de fora....

Anónimo disse...

Uma Magnífica vitória e Castro,pois num campo de batatas e após ter sofrido,injustamente um golo,que a dez minutos do fim,não só galvanizou os locais como se pensava,que os Farenses se entregariam.Mas o treinador ao mexer na equipe,tirando o esgotado Caníggia,deu nova alma á nossa equipe,que partiu para cima deles,sufucando-os e meteu duas bolas num minuto e poderia ter ainda dado maior diferença ao marcador,de tivesse no seu plantel um homem golo..o mérito desta vitória,face ao circunstancionalismo do jogo,fica a dever-se,em grande parte ao treinador.Força Farense,vamos todos acreditar que a subida é possível.

arsenio disse...

Estou absolutamente de acordo com o anonimo das 12.31.Paco fortes veio como jogador ganhava o seu ordenado,depois passou a Treinador,continuou a ganhar o dele e com a "Bençao" dos dirigentes da época enterrou o Farense e quando o "limao" secou foi-se embora.Verdade,era um malandro,quem treinava o Farense era o Fana,ele cruzava os braços ou entao enterrava a boina na cabeça e sentava-se a ver os treinos,de tempos a tempos la abria a boca;depois no banco dos jogos fazia espectaculo.Nao se deve vedar os olhos e agir com amizade por ele,tem o que merece.Costumo dizer:ca se fazem e ca se pagam.Nao sou sentimentalista com mercenarios,sou sentimentalista com o Farense.

Anónimo disse...

Caro Arsénio, tenho que admitir: você é surreal!!!

O Paco Fortes enterrou o Farense?!!! Mas alguém fora do Algarve e de Faro dava importância ao Farense se não fossem os sucessos desportivos conseguidos no período em que o Paco Fortes "enterrou o Farense"? Lembra-se que ir a Faro era um temor para as grandes equipas? Diz que não é sentimentalista, mas é seguramente injusto, preferindo que o Farense não tivesse os êxitos que teve.

Luís

arsenio disse...

Estimado Luis,eu nao sou surreal,sou frio,nao tenho "amor" aqueles que ganharam a vida no Farense e que seguidamente depois de terem ido a Europa se aumentaram os salarios de quatro ou cinco vezes mais.Ja sei vai-me responder que nao foi ele foi a direcçao da época;nao,comigo nao funciona assim se os salarios aumentaram tanto foi porque ele como técnico os pediu.Nao sei que idade tem,mas nos anos setenta,quando os grandes vinham a Faro tremiam,e nessa altura jogava-se futebol de alto Nivel.Nao sei se conhece as equipas desses anos,mas o campeonato era muito mais dificil e competitivo.Seria muito longo explicar-lhe,mas os que viram o Farense devem lembrar-se.Benfica,Porto,Sporting,Setubal,Belenenses,e outros tinham equipas que nunca mais aparecerao em Portugal.Farense-Olhanense,ai sim havia futebol em Faro.Benje,Caneira,AAlmeida,Atraca,Assis,Ferreira Pinto,Manuel José,Sitoe,Sério,Adilson,Valdir,Farias e Mirobaldo.Equipa de Sonho.So tenho cinquenta e dois anos.Feliz ano novo.Treinadores como Manuel de Oliveira ou Mario Lino,nunca mais houve ai em Faro.Mesmo se um dia destes eu dizia que Manuel de OLiveira nao gostava de gente de Faro e que preferia os Brasileiros,uma verdade porque em Faro nesses anos haviam grandes jogadores.

Anónimo disse...

Caro Arsénio. Tenho 36 anos, por isso não me lembro, como é óbvio das equipas do Farense dos anos 70. Mas contam-me os registos que o Farense andava sistematicamente pela II divisão, nunca tinha chegado a uma Final da Taça, nunca tinha ido à Europa, nunca tinha ficado em 5ª lugar no campeonato, nunca tinha tido o melhor marcador do campeonato e (isto é apenas uma suposição) nunca tinha sido a única equipa do campeonato a terminar sem derrotas em casa.
Não coloco em causa a qualidade dos jogadores e treinadores que refere (muito pelo contrário) e acho que deveria fazer o mesmo em relação ao Paco Fortes. É só isso.

Abraço e bom Ano.

Luís

arsenio disse...

Pois é Luis o Farense nunca tinha ido à Europa,nunca tinha tido melhores marcadores,mas também nunca tinha descido mais do que a segunda divisao e agora esta na terceira depois de ter efectuado uma descida aos infernos,até ao Distrital,e quantos anos serao agora necessarios para que voltemos ao Escalao principal?Ah pois,ha erros que se pagam muito caros,e esses foram efectuados quando e por quem?Quanto tempo vai durar este inferno?Peço desculpa pelos acentos,mas o meu teclado é estrangeiro.

Anónimo disse...

E porque é que insiste em colocar as culpas num homem: Paco Fortes? É só isso que não entendo.

Luís

arsenio disse...

Luis,todos os meus comentarios sobre este caso,criticam as direcçoes e o Paco Fortes.Os menos culpados sao os socios que pagavam as cotas iam aplaudi-los e ficamos lixados por muito tempo.

Anónimo disse...

que cromo... o paco é o maior um figura do farense, por isso respeito, como dizia o o outro o arsenio calado é um poeta... de certeza k se a direcção n queria aumentar os salario n seria o paco a impor isso... se ela n sentia o clube pk razão iria ele fazer tais promessas do bigode e de ir a espanha a pé... aposoto k vc n o faria... e olhe k eu ja respeitei mto os seus comentarios mas ultimamente só fala mal e pior sem sentido...

arsenio disse...

Anonimo 09.05,va mas é aprender a escrever.A sua pobreza até na maneira como se exprime faz pena.

Anónimo disse...

Caro Arsénio, julgo que ambos percebemos as posições de um e outro sobre este assunto. Você não gosta do Paco Fortes e eu desejo um dia voltar a vê-lo treinar o Farense. É assim a riqueza deste clube, continue a apoiar o Farense à sua maneira que eu farei o mesmo à minha maneira.

Viva o Farense e já agora o Paco Fortes.

Abraço

Luís

Mourinho disse...
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Anónimo disse...

Ó Mourinho, qual é o teu clube? Só para comparar.
E já agora o que escreveste não existe. O que se diz é: quanto maiores são, maior (e não maiores) é a queda. Ora aqui está uma coisa de onde tu nunca terás uma queda grande: da língua portuguesa.

Uma "gramáticazinha" dava jeito,

Abraço

Luís

Anónimo disse...

n tens palavras para responder ao meu comentario, agora estas a fugir ao comentario , luis, davas um bom politico, dizias mil palavras e era so palha

Anónimo disse...

Um comentário? Fizeste um comentário?!!! Dizer que vamos parar à 2º divisão distrital é um comentário? Porquê? A que propósito? Para comentar é preciso argumentar e o meu caro anónimo, a única coisa que faz é um desabafo de inveja por não pertencer a este grande clube. Aliás, faltou responder: de que clube és? Era interessante saber para vermos se há nível de comparação. O teu clube está na II distrital e é por isso que queres que a gente lá vá parar, para poderes jogar contra um grande clube? É por isso?

Bom, já não te corrijo a ortografia, já vi que não vale a pena.

Abraço,

Luís

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