Regresso ao São Luís inspira Norberto!
No regresso ao São Luís por impossibilidade da utilização do Estádio Algarve, o Farense recebeu e venceu a formação do Lusitano de Évora por 3 a 1, numa boa partida de futebol, bem disputada, em que não faltaram lances de perigo junto das balizas.
O Farense vinha de uma pesada derrota na semana transacta e procurava regressar aos bons resultados que vinha fazendo até à sua última deslocação ao Barreiro. O Lusitano já sem hipóteses matemáticas de ficar entre os 6 primeiros procurava amealhar pontos que lhe permitissem manter-se numa posição cimeira, preparando-se para disputar a fase de descida com algum conforto pontual. As equipas entraram dispostas a lutar pelo resultado e foi possível ver boas jogadas de desenvolvimento atacante de ambos os conjuntos. Perto do primeiro quarto de hora Barão efectuava um cruzamento para a cabeça de Bruno no centro da área, este falhou o cabeceamento e ao segundo poste aparecia Pintassilgo a cabecear ao ferro da baliza de Rato. Era o primeiro lance de real perigo do encontro e estava dado o mote. Daqui para a frente as situações de perigo iriam-se suceder. Aos 20 minutos, Justo pela ala direita consegue cruzar rasteiro e aparece Bruno à boca da baliza a chegar ligeiramente atrasado não conseguindo inaugurar o marcador. Cerca da meia hora de jogo o árbitro Armando Branco da A. F. de Lisboa, transformaria uma grande penalidade num livre à entrada da área favorável ao Farense. Na marcação Cannigia enviava a bola de novo ao poste da baliza de Rato. A partir desta altura o Lusitano conseguia equilibrar a meio campo, acertando marcações, e soltava-se no ataque. A 10 minutos do intervalo, Manuel do Carmo rematava em arco para a defesa da tarde de Gonçalo. Pouco depois era Sebastien a desenvencilhar-se de Arlindo mas Gonçalo a sair bem e a impedir que o Lusitano inaugurasse o marcador.
A segunda parte iniciou-se na mesma toada com que havia terminado a primeira, o Lusitano em rápidos contra-ataques punha em sobressalto a defesa Farense. Aos 10 minutos Manuel do Carmo faz um autêntico disparo de fora da área a dar a ilusão da bola ter entrado. Pouco depois era Rui Mesquita a atirar para mais uma boa defesa do guardião farense. Aos 22 minutos da etapa complementar, num lance aparentemente sem perigo, Wílson faz um corte de cabeça a meio campo na direcção da baliza contrária, há uma hesitação entre os dois defesa centrais do Lusitano aproveitando-se disso Norberto que isolando-se, concluíu de cabeça à saída de Rato aproveitando o ressalto em balão que veio do corte do seu colega. A bola foi ao centro do terreno e já o Lusitano fazia nova investida, Sebastien isolava-se e tentava o chapéu a Gonçalo, a bola sairia no entanto ao lado. De seguida era o Farense a criar perigo, numa assistência de Cannigia a isolar Justo, Rato a ter uma boa intervenção. A cerca de 15 minutos do final do encontro, Justo desmarca Norberto, este dribla o defesa contrário e atira a contar fazendo o segundo do Farense e da sua conta pessoal. A 5 minutos dos 90, Della Pasqua de grande penalidade aumentava para 3 a 0, numa falta a punir mão de um atleta alentejano na sua área. No último lance do encontro o árbitro assinalaria nova grande penalidade, desta vez a punir falta de Hernâni sobre Sebastien. O lance deixou no entanto sérias dúvidas, dando a impressão que o atleta do Lusitano se terá atirado para a "piscina". Manuel do Carmo é que não teve dúvidas e batia Gonçalo fazendo assim o tento de honra da sua equipa.
Resultado justo numa boa partida de futebol, o Farense foi mais equipa e soube aproveitar os erros da equipa contrária. O Lusitano mostrou ter um bom conjunto, e só pode queixar-se de si próprio, pois criou ocasiões suficientes para levar de Faro outro resultado que não este.
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