Leão afastado da Taça do Algarve por pescadores com a rede cheia...

Taça do Algarve, Quartos de Final
Estádio Municipal de Albufeira (Albufeira)
Assistência: 200 espectadores
20 horas, 25/02/2009
Árbitro: Nuno Filipe

ARMACENENSES 2-1 FARENSE

Farense: Costa; André Calado, Arlindo, Carlos Neves, Pina (Bruno, 55mn); Zé Nascimento, Barão, Klébson (Dinis, 35mn), Caras, Justo; Rodolfo Miranda (Della Pasqua, 46 mn). Treinador: António Barão

(29 mn, por nº 22, que aproveita um lance infeliz de Costa, que havia agarrado e soltado uma bola morta na área, tendo a bola sobrado para o dianteiro armacenense concluir facilmente)
(61 mn, por Caras, na sequência dum boa jogada do Farense, onde Justo trabalhou bem na direita, centrando para a cabeça de Caras que na área enviou a bola para junto do poste direito de Palminha)
(71 mn, por nº22, numa jogada concluída facilmente de cabeça na área, aproveitando a falha de marcação após um centro da esquerda do seu ataque)

A festa dos South Side Boys no ínicio da partidaO Farense deslocou-se hoje à casa "emprestada" do Clube de Futebol "Os Armacenenses", o Municipal de Albufeira, do qual saiu com um enorme amargo de boca em virtude da derrota obtida na noite de hoje. Numa fase já adiantada da competição organizada pela Associação de Futebol do Algarve, o Farense perde assim a oportunidade soberana se ser a única equipa da Terceira Divisão em prova, em virtude dos resultados desta noite, que ditaram a passagem às meias finais, de equipas oriundas do Distritalão e mesmo da Segunda Divisão Distrital, em detrimento de equipas com outro endurance, como o Farense ou Campinense.

Disputada num estádio funcional, com agradáveis condições e num relvado em bom estado, a primeira parte acabou por ser algo enfadonha, jogada a ritmo lento, no qual o Farense procurou ter a iniciativa de jogo, enfrentaJogada à entrada do meio campo do Armacenenses, onde a equipa de Faro, tenta construir uma jogada de perigondo um adversário na expectativa, e que fazia dos contra ataques a sua arma, dispondo para isso de alguns jogadores rápidos na frente, que criavam embaraços aos defesas da capital algarvia. Num onze de António Barão com muitas mas naturais alterações, destaque para estreia de Pina, defesa esquerdo campeão pelo Sporting nos escalões jovens, e da inclusão de Klébson, André Calado e Rodolfo Miranda na equipa, fazendo descansar alguns dos jogadores mais utilizados, o que acabou por dificultar o entrosamento da equipa. Foram pouquissimas as ocasiões de golo neste período, e seria com alguma surpresa que o marcador seria inaugurado, fruto dum lapso de Costa, que daria a vantagem a um dos dianteiros armacenenses, graças ao seu sentido de oportunidade e perseverança nesse lance. António Barão não se fez rogado, e passados poucos minutos reagiria de pronto, trocando o apagado Klébson por Dinis, no sentido de dar maior vigor à equipa, que parecia adormecida em campo. Realce apenas para um chapéu de bem longe, protagonizado por André Calado, que proporcionaria ao atento Palminha uma defesa apertada, constituindo esse o lance de maior perigo farense na primeira parte.

A segunda parte foi diferente, e com ela vimos um Farense mais pujante, atrevido e com vontade de ganhar, mas esta não seria uma noite feliz para os Leões de Faro. Logo contagiados por Della Pasqua, que havia entrado ao intervalo e também por Bruno, adicionado na equipa em detrimento dum defesa, os farenses encostaram o adveUma das muitas jogadas confusas junto à área, nos quais se adivinhou o golo da igualdade do Farensersário às cordas, dando lhes poucas hipóteses de respiração, que eram aproveitadas para mais alguns contra ataques venenosos. Percebia-se que o golo do Farense seria uma questão de tempo, face às várias oportunidades desperdiçadas, com Caras a rematar por cima da baliza isolado ou com Carlos Neves a rematar à trave, isto para não falar dos muitos cantos e cruzamentos para a área. O golo da igualdade surgiria pouco depois da hora de jogo, tendo após isso o Farense acalmado um pouco os ímpetuos, pois o adversário também havia conseguido subir um pouco as suas linhas. Contudo o Farense mantinha uma linha de 3 defesas, o que o mantinha algo vulnerável aos ataques rápidos do adversário e seria dessa forma que, contra a corrente de jogo, o Armacenences restabeleceria a vantagem. Ressentidos pelo golo, os comandados de António Barão, demoraram alguns minutos a acertar o passo, mas desperdiçariam mais algumas oportunidades de empatar a partida, com destaque para mais uma bola no poste e para um cabeceamento de grande nivel de Barão que proporcionaria a Palminha a defesa da noite... Mais algumas chances pudemos testemunhar mas na verdade parecia destinado que o Farense hoje não venceria, o que castiga de forma cruel a postura na segunda parte, onde ainda por cima se viram privados de Justo já no ultimo quarto de hora da partida, após sair lesionado. Arbitragem mediana.


Fonte: Algarve Farense

6 comentários

Anónimo disse...

O que será que o Sr. Barão tem a dizer disto????

Anónimo disse...

Sete ou oito jogos ,1 derrota podem nao gostar do Barao mas os resultados sao-lhe favoraveis,nao se podem ganhar todos os jogos,senao seriamos campeoes.Um pouco de indulgencia,amigo anonimo.

Anónimo disse...

Sr.Arsénio concordo consigo que não se pode ganhar os jogos todos no campeonato mas agora c/ o Armacenense (Distrital)tem de dar a mão à palmatória e perceber que os eu amigo Barão está no sitio errado, porque se este resultado fosse c/ outro treinador ele já o tinha demitido mas como foi c/ ele .......... Enfim é o que temos.

Força FARENSE

djbs

JoaoC disse...

Concordo com o djbs, até acho que o Farense devia marimbar-se para o campeonato e jogar com os suplentes nele, e apostar todos os anos só na taça do algarve porque a taça do algarve é que importa o campeonato não conta para nada.

Anónimo disse...

Bem visto Joao,mas vale mais ler o que escreveu DJBS que ser cego.Boa Ironia e sobretudo verdade.

Anónimo disse...

Podiam era aproveitar alguns juniores e rodá-los nesta competição (Taça do Algarve), à semelhança da taça ou torneio intercalar efectuada lá para as bandas de Lisboa

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