Alma algarvia traz um ponto da casa do líder
A equipa da casa entrou dominadora no encontro, com uma frente de ataque composta por 3 homens, 2 muito rápidos bem abertos nas alas, iam criando muitas dificuldades à defensiva farense. Exemplo disso foi logo aos 8 minutos, Jorge já sem Costa na baliza a desperdiçar o ensejo. Com o passar dos minutos o Farense conseguiu acertar marcações na sua defesa, o mesmo se passando no centro do terreno, transformando o encontro muito jogado a meio campo com raros lances de perigo junto das balizas, o que fez com que a equipa da Cova da Piedade fosse perdendo a supremacia que havia tido nos minutos iniciais da partida. No entanto as melhores situações de golo continuaram a pertencer à equipa da casa e já sobre o intervalo Duarte num corte deficiente quase marcava na própria baliza com a bola a ir ao poste da baliza de Costa.
A segunda metade do encontro iniciou-se na mesma toada com muita disputa de bola na zona central, mas com a equipa da casa a ter a iniciativa de jogo. Só aos 55 minutos de jogo o Farense conseguiu ter um remate digno desse nome, quando Della Pasqua muito só lá na frente, rematou forte para Osvaldo segurar. António Barão refrescava o seu meio campo nesta altura, fazendo entrar para o lugar de Zé Nascimento, Luís Afonso. Logo quase de seguida, Everson que já havia sido amarelado na primeira parte comete uma falta e protesta veemente com o árbitro, acabando por ver o segundo amarelo que lhe valeu a respectiva expulsão. Uma situação que não se percebe num jogador com a experiência do brasileiro que acabou por prejudicar a equipa. António Barão mexeu logo de seguida na equipa retirando um médio defensivo, Arlindo, para colocar em jogo Brasa, o médio atacante que regressou depois de longa paragem. Já Lívio Semedo, fez duas alterações de uma assentada, refrescando a frente de ataque. O Farense encolheu-se como seria de esperar cabendo ao Cova da Piedade as despesas do jogo. Numa das investidas o Cova da Piedade voltou a ter uma bola na barra num remate de fora da área a cerca de 10 minutos do final do encontro. Nos minutos finais o Cova da Piedade instalou-se no meio campo farense, aos jogadores algarvios pouco restou senão defenderem um ponto no terreno do líder com 10 e mais tarde 9 jogadores, isto porque Duarte já em tempo de compensação veria o cartão vermelho deixando a sua equipa ainda em mais dificuldades. De resto António Garcia, o árbitro do encontro, elaborou um péssimo trabalho a nível disciplinar, já a nível técnico não esteve tão mal. Facto curioso foi ser o Farense a desperdiçar a última situação de golo, na marcação de um livre a bola bate na barreira, tendo-se pedindo-se grande penalidade entre os algarvios, que o árbitro não atendeu.
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