Sofrer para vencer!

Armacenenses – Palminha; Marco, Eduardo, Raul e Paco; Oceano, Paulo Verga (Joel Araújo, 60’), Madeira e Carlinhos (Lino Roque, 57’), Larion e Marquinho (Leandro, 71’). Treinador: Carlos Simões.

O Farense conseguiu uma suada mas justa vitória no jogo que deu o pontapé de saída dos campeonatos distritais do futebol algarvio. Foi um jogo nem sempre bem jogado, especialmente na primeira parte do encontro, mas em que a emoção dos segundos 45 minutos transformou o encontro, numa bela tarde de futebol para os cerca de 2000 adeptos do futebol que se deslocaram ao estádio algarve.

O campeonato começou de forma algo atípica para o Farense, pois ainda não estava decorrido o primeiro quarto de hora, já se via reduzido a 10 unidades por expulsão de Caras que infantilmente pontapearia o seu adversário sem bola. Este factor condicionaria desde logo a equipa para o resto do encontro. Perante muitas dificuldades em "fabricar" jogo ambas as equipas chegariam ao intervalo com um nulo no marcador, e sem que tivesse existido uma única oportunidade de golo.

Veio a segunda parte e também um pouco de emoção. A equipa de Armação de Pêra começava a acreditar que perante as dificuldades da formação de Faro em atacar, poderia sair do estádio algarve com algo mais do que um simples empate e começava a disferir alguns contra-ataques com relativo perigo. Carlos Costa mexeu na equipa fazendo entrar os dois homens que dariam um abanão no encontro. Brasa e Adelmiro juntamente com Rui Loja, sempre esforçado, acabaram por fabricar o lance do golo que daria os 3 pontos ao Farense. O golo surgiu talvez numa altura em que se pensava que se alguem podia marcar seriam os visitantes, mas o futebol é assim mesmo.

Ajusta-se a vitória a quem soube sofrer do ínicio ao fim do encontro, reduzido a 10 unidades, e que mesmo assim conseguiu com que não se notasse a diferença. O árbitro da partida, Nuno Alvo, fez uma arbitragem medíocre em claro prejuízo do Farense.